quarta-feira, 12 de maio de 2010

Atenção: Post não recomendado a pessoas sensíveis à heresia

Sua Santidade está em Portugal!! Urra, viva, yupi, yeeee!!

Agora vejamos como chegamos aqui:


«Há muito, muito tempo, um povo, no meio de uma data de povos, começa a acreditar ser o escolhido por um Deus único. Eles sabem-no porque existem uns senhores que falam com Ele e com Anjos e assim  (hum... isso hoje pega mas não tão bem...).

Os líderes desse povo reforçam a crença porque assim controlam e fortalecem o espírito do grupo (eu ando a ver se sou agredida por um judeu radical, tou, tou).

Foi resultando mas o povo acabou subjugado pelos Romanos (mauzões).

E nasce Jesus (não o do Benfica, o outro, o original).

Um fofucho, muito cutxi-cutxi, um amor de rapaz (acabou crucificado).

O povo original continua com a sua crença e sai de cena.

Mas Jesus (que era um moço cheio de jeito para a oratória e andar sobre as águas e assim) deixa seguidores e uns vão para Roma.

E acabam comidos pelos leões... (ups)»


Fim da história?
Não, então como é que chegavamos ao Papa? Continuando...


«Uns trezentos anos depois o imperador Constantino (que mandou matar o filho, estrangulou a mulher num banho sobreaquecido, mandou chicotear a irmã até à morte e... já perceberam que era um fofo, não é?) converteu-se ao Cristianismo para conseguir disciplinar o povo (depois daquele currículo não achavam que era para ir para o céu, pois não?)

Constantino percebe que a vertente masoquista do cristianismo ajuda a controlar os escravos e espera que tal também se aplique à população livre.

O problema é que nessa altura existiam várias correntes do cristianismo que divergiam na qualidade de Jesus, umas defendiam que Jesus era humano, outras que era profeta, outras filho de Deus e outras o próprio Deus (já sabem quem ganha, certo?)

Bem, Constantino (simpaticamente, tenho a certeza) obriga as várias facções a criarem um credo cristão único, o que eles fizeram, tiraram umas coisas, alteram outras, misturaram outras e voilá: o cristianismo como o conhecemos.

E o Papa? O termo Papa foi atribuido ao Bispo de Roma também por volta dos anos 300 (embora também fosse utilizado por outros bispos). Uns séculos depois passou a ser título só do Bispo de Roma, com o passar dos séculos os Papas envolveram-se cada vez mais na política, tendo tido atitudes muito pouco santas, felizmente perderam o seu poder político nos últimos séculos... mas não o poder de «emparvar» o pessoal!!»

 Um dia conto a história do Islão ou Hinduismo ou até do Budismo... são igualmente interessantes...  

(tirei a maior parte da informação daqui http://algarvivo.com/arqueo/visigotico/cristianismo.html)

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