Sou uma miúda* inconstante, com uma vida contanste (tanto para o bem como para o mal...)

E isso nota-se nos meus blogs.

Quando vou ler os blogs que sigo (anonimamente, na sua maioria) a escrita de cada um dos blogguers é relativamente constante.

No meu caso, não sou uma pessoa de estados de espírito, minimamente, constantes e os meus posts revelam isso. Há periodos de tempo em que encaro as coisas com humor, outras vezes pareço uma serial killer pronta a iniciar carreira, outras alturas só penso nas injustiças mundiais, outras sou dominada por um desânimo gigantesco, outras entro numa apatia** que me bloqueia e que torna tudo o que penso em escrever em "parvo" e sem interesse (tal como tudo na minha vida, nesses momentos).

Nunca poderia ter daqueles blogs certinhos em que as pessoas escrevem sempre no mesmo tom (nada contra tais blogs, até gosto bastante de alguns...), mas é-me impossível, eu escrevo como sinto.

A minha questão é: será que essas pessoas são mesmo tão constantes nas suas formas de ser, ou isolaram uma faceta que vão buscar sempre que escrevem no blog? E se vão buscar essa faceta, como é que a obrigam a aparecer (é que eu não consigo).

(* Até que idade é que uma pessoa de pode designar por "miúda"?)

(** momento actual)

Cúmulo dos cúmulos...

Tenho uma colega (com que convivo pouco) a quem prometeram um aumento, no ano passado.

Prometeram e deram... deram a outra colega, devido a um erro processual ^^' !!!

E nunca rectificaram a situação!!

...

Reacção da colega com o traseiro virado para a lua: agora já 'tá, já 'tá!!

 Mai nada!

Gosto muito deste senhor!

Porque o considero um exemplo de honestidade, humildade, lealdade, força e talento!

Porque me parece ser um homem que se emociona, que ama sem receios, que aceita os outros como são, que tem sempre uma palavra de apoio.

Porque é um Benfiquista de verdade, de coração! Mais que qualquer outra pessoa viva!

Porque é, realmente, uma Pantera Negra! Cheio de porte e raça!

...e porque me lembra muito o meu avô que, se fosse vivo, seria o maior Benfiquista.

Num futuro, ainda, mais entediante que o presente...

... não vão existir series como a Anatomia de Grey.

Vão ser proibidas series que induzam as pessoas a ingerir álcool.

Claro que também não vão existir series que nos fazem rir loucamente, num momento, e ficar com lágrimas nos olhos uns segundos depois.

E a vida vai perder um pouco da sua piada, mas vai ser muito mais segura. É assim como as crianças usarem cinto de segurança, é muito mais seguro mas eu não trocava pelas viagens deitada no banco de trás, ou com a cabeça fora da janela com os cabelos ao vento. Não trocava mesmo!

(Se calhar, os homens como o Sloane também vão ser proibidos.)

Tenho a sensação...

... que alguém pegou numa palhinha e sugou de mim toda a energia, deixando apenas umas míseras gotinhas para eu sobreviver. Ou melhor, para me arrastar.

Passei a última semana assim. Já ando em baixo há um mês e meio, mas esta semana foi terrível.

Juntando a tudo isto tempos de elevada pressão profissional (entenda-se por pressão, volume de trabalho duplicado, chefias a raiar a estupidez extrema e abéculas a rodear-me por todos os lados) não estou a ter um inicio de 2011 fácil.

É mais ou menos isto...

"Saturno Quadratura Sol: Paciência e perseverança

Do início de novembro 2010 até meados de agosto 2011: Este trânsito representa um período de desdobramentos críticos (...)É possível que sinta um excepcional desânimo neste momento, pois sua vitalidade estará em baixa. Talvez o melhor seja não lutar muito contra as adversidades que porventura surjam agora. Procure imbuir-se de paciência e perseverança até que seu nível de energia esteja mais alto(...)."

Quem diz a verdade não merece castigo...

- Há bocadinho não queria falar contigo... - princesinha de 3 anos e meio, cheia de personalidade.

- Então porquê? - pergunto eu.

- Porque estava rabugenta.

Tudo explicado! Se os adultos fossem assim evitavam-se muitos problemas.

Gostava tanto de votar...

... a sério. Gostava.

Não gosto é dos candidatos.

O que, analisando bem o assunto, é um problema que me persegue há 12 anos.

A mim e ao país.

(Acho que é desta que chego lá e deixo o papelinho em branco... -.-)

Nice, nice...

É quando alguém que, consideramos um dos nossos melhores amigos, nos coloca ao mesmo nível dos 80 amigos que tem no Faceboook.

...

Quando vejo os anúncio ao Pingo Doce fico sempre à espera que os olhos, de algum interveniente, lhe saltem das órbitas, tal é o esforço facial para fazerem um sorriso, literalmente, de orelha a orelha.

(E fico sempre com a porra da música a tocar na minha cabeça...)

Hoje não fiz isto...

«Hoje levantei-me cedo a pensar no que tenho a fazer antes que o relógio marque meia noite. É minha função escolher que tipo de dia vou ter hoje. Posso reclamar porque está a chover, ou agradecer às águas por lavarem a poluição. Posso ficar triste por não ter dinheiro, ou sentir-me encorajado para gerir as minhas finanças, evitando o desperdício. Posso reclamar sobre a minha saúde, ou dar graças por estar vivo. Posso me queixar dos meus pais por não me terem dado tudo o que eu queria, ou posso ser grato por ter nascido. Posso reclamar por ter que ir trabalhar, ou agradecer por ter trabalho. Posso sentir tédio com o trabalho doméstico, ou agradecer a Deus. Posso lamentar decepções com amigos, ou entusiasmar-me com a possibilidade de fazer novas amizades. Se as coisas não sairam como planeei, posso ficar feliz por ter o dia de hoje para recomeçar. O dia está à minha frente, à espera para ser o que eu quiser. E aqui estou eu, o escultor que pode dar forma. Tudo depende só de mim.»

Charles Chaplin

... quem sabe amanhã.

(Posso começar por não reclamar da minha mega-constipação... só me constipei porque estou viva ^^)


(Roubado do My Catwalk , que '"roubou" do  Às nove no meu blog. )

Não sei...

Gostava de saber, mas não sei.

Estou magoada, sinto que fui injustiçada e maltratada, nos últimos mese,s e tenho medo de me ter enganado, por mais de uma década, acerca de uma pessoa que considerava amiga, uma das minhas melhores amigas, alguém que fazia parte do meu «gang».

Estou triste porque sinto falta dessa pessoas, porque é muito díficil imaginar a minha vida sem ela, porque toda a minha vida adulta foi partilhada com ela, tem a sua marca.

Por tudo isto não sei, não sei se tente alcançar esta pessoa de novo, esclarecer as coisas (coisas que não acho ter culpa alguma), se faça uma última tentativa.

Não sei porque não tenho a certeza se eu própria conseguirei perdoar e retomar, verdadeiramente, a nossa amizade, se acreditarei na  sua sinceridade.

Ainda agora começou o ano...

... e já foram executadas 33 pessoas no Irão.

Há que começar o ano em força.

(quantos é que terão sido na nossa amiga, fresca e fofa, China?)

Vencer...

A mesma situação pode ser uma vitória ou derrota, dependendo do ponto de partida de cada um.

Por exemplo, conseguir dar uma educação formal a um filho é fácil em Portugal e um desafio tremendo no Sudão.

O mesmo facto pode ser uma vitória ou uma banalidade, tudo dependo das condições de cada um.

O desafio é aceitarmos as nossas condições e fazer o melhor com elas. 

Passei o dia de hoje...

... a pensar que era melhor baixar-me, pôr a cabeça entre as pernas e... respirar!!!! (e entenda-se por hoje, sábado).

Fui intercalando entre um estado de fúria, para um estado de remorso, para um estado de desespero, para um estado de impotência, para regressar novamente ao estado de fúria. Sentia-me, literalmente, a sair do meu corpo, de tanta fúria!

As coisas não estão a funcionar, simplesmente não estão e ainda me vão pedir contas e eu vou levar na cabeça porque não as vou conseguir prestar. E quando isso acontecer, é bom que algumas pessoas não cruzem o meu caminho!

Tenho que arranjar uma solução, mas hoje não foi o dia em que a descobri.

(estou a falar de trabalho... outra vez... yeeei me!)

...

Não nutro a mais ínfima tolerãncia perante o radicalismo, fanatismo, ignorância e estupidez religiosa. Acho a tentativa de controlar a população, através da violência e do terrorismo, terrível.

Mas enoja-me ainda mais que pessoas que crescem em liberdade, com acesso a toda a informação, a toda a cultura e a todos os previlégios inerentes a viverem num país dito desenvolvido e democrático, matem pessoas como se tivessem a jogar um jogo de computador. Que se divirtam enquanto massacram outros seres humanos de uma forma totalmente cobarde, que implorem permissão para matar e que nada sintam ao saberem que alvejaram crianças.

Não consegui encontrar o vídeo na sua totalidade, falta a parte final em que outros soldados americanos chegam à carrinha e começam a chamar ambulâncias porque lá dentro estavam crianças... e tudo o que os tipos no helicopetro têm a dizer, literalmente, é que é bem feita para não andarem ali com crianças - por isso, se um dia atacarem Lisboa e bom que fujam para outra cidade, mesmo que os invasores digam que nos vêm libertar!

 E o mais extraordinário é que a principal discussão é sobre a personalidade dos tipos por detrás da Wikileaks, as repercussões das revelações para a diplomacia externa, a existência de revelações menos importantes... WTF????

... I rest my case.

Not so happy today...

Não, eu não quero ir contigo à Segurança Social. Tomara eu ir quando tenho que ir tratar de coisas para mim... (não peço isso a ninguém, levo um livro e duas revistas...)

Não, eu não quero ser lembrada de certas questões pendentes e dolorosas da minha vida.

Não, eu não quero conversar, a menos que tenham a solução.

...

Coisinhas pequeninas que me irritam muito #3

Pessoas que falam, falam, chateiam, reclamam, resmungam, dizem que não fazem, que não pode ser, que era só o que faltava... e pipipi e patata.

Dizem isto tudo a quem nada tem a ver com o assunto, ou a quem assume, à partida, que não vai reclamar da situação (seja porque não discorda dela, seja porque tem falta de tomates).

Mas depois, quando a porca torce o rabo, quando é altura de assumir todas essas opiniões, mega revolucionárias, frente a quem de direito, essas pessoas calam-se e dizem amén a tudo. 

Pessoazinhas que trabalham comigo e têm esse hábito, be aware, porque eu declarei-o interdito em 2011 e vão levar resposta torta num microsegundo, a começar ontem.

Querem protestar, força! Mas não me tentem convencer a tomar o mesmo partido que vós, e quiça, reclamar por vós, porque esta moça pensa com os seus próprios neurónios, desde que se conhece como gente.

Adeus, 2010...

Não me deixas muitas saudades, foste um ano de desafios importantes mas díficeis e que me deixou um gostinho a estagnação. 

Foste um ano em que estive psicologicamente melhor, que nos dois anos precedentes, mas cansaste-me com tanto desafio pessoal e profissional. Aparentemente ultrapassei-os com sucesso mas só o futuro dirá se assim foi (se o desafio se repetir, igualzinho, é porque não tirei dele a lição necessária).

Não foi um ano muito divertido nem muito emocionante.

A saúde deixou-me um bocado mal, no último mês, mas como dizem, nunca pior, nunca pior.

Parece-me que perdi uma amiga de mais de uma década... e não sei porquê, que é o que custa mais. Outra afastou-se, por circunstâncias da vida, espero que volte em breve. 

Continuei na penúria económica, mas nunca pior (estou uma portuguesa perfeita, com estas saídas, não estou?).

Foi um ano de maior aceitação pessoal, deve ser dos trinta.

Não gostei de fazer 30, por falar nisso, e vou gostar ainda menos de fazer 31.

Mas se tivesse que eleger o que predominou na minha vida este ano, tenho que dizer que foi a impaciência, não só a do meu mau feitio mas, principalmente, uma impaciência relativamente à minha vida, uma vontade de mudar tudo e a sensação de não puder mudar nada e do destino também nada alterar.

Um sentimento de estagnação e de ter as mão atadas, de lutar e lutar apenas para não perder o que tenho mas sem alcançar nada, sem viver a vida que quero viver, sem ser quem quero ser.

Por tudo isto, venha então 2011, melhor para mim e para todos vós!