terça-feira, 31 de maio de 2011

É bem...

Assim, no espaço de um dia, aumentaram em 30% o volume do meu trabalho e da minha equipa.

O mesmo número de pessoas, férias eminentes, mais 30% de trabalho para efectuar no mesmo tempo, é bem... Cinco estrelas!

Tenho a certeza que isto vai correr lindamente.

Ainda não tenho é um plano... E tenho 3 pessoas revoltadíssimas com quem lidar.


(Se eu não estivesse a menos de duas semanas das férias, talvez não tivesse tão calma...)

sábado, 28 de maio de 2011

Ofereceram-me...

... um creme para a celulite. Não, não faço anos e não a desgraça não é assim tão grande que uma amiga tenha chegado à minha beira e dito «ora toma lá isto que tu precisas tanto que dá dó!», não, não foi isso, digamos que foi uma oferta em jeito do «vê lá se gostas que eu tenho muitos».

E eu experimentei, pois claro, que mulher de 30 anos que é mulher diz que não a um creme contra a celulite (mesmo sabendo que eles não funcionam, por anos e anos de experiência )? Hum?

Nenhuma! 

Problema: como é que é suposto uma pessoa esfregar nas suas belas nádegas e coxas, duas vezes por dia, uma coisa que cheira mal??? Hum, gente cientista inteligente que inventa estas coisas?

É que já com os autobronzeadores é a mesma coisa!

Mas com tanto avanço na ciência não consegeum melhor? Numa área tão vital à sobrevivência humana? Não, não estou a gozar, é que assim vocês contribuem para a diminuição da natalidade!!


sexta-feira, 27 de maio de 2011

Ai, como eu sofro...

Como se não me bastasse uma crise de sinusite daqui até Plutão ainda tenho que levar com baboseiras do género: ah, é preciso fazer umas alterações à lei do aborto e por isso, se calhar, é melhor fazer um novo referendo para mudar umas coisinhas.

(Respira...)

Ó amigo, se fosse para fazermos um referendo para cada alteração ou ajuste da lei não precisávamos de governo! Decidia-se tudo por referendo e uns senhores quaisquer aplicavam os resultados dos mesmos (uns especialistas em leis, quiça). C
laro que não fazíamos mais nada na vida senão votar e que é para evitar isso que elegemos uns senhores para representarem os ideais da população, na proporção em que esta vota. É assim por dizer, o trabalho desses senhores, que se chamam De-pu-ta-dos!

(quer dizer, nem sempre isto funciona assim, mas à frente, vamos fazer um exercício de imaginação)

Por isso pasme-se, Sr Candidato mais Africano dos Candidatos! Se o senhor for eleito. e conseguir maioria absoluta ou uma coligação com maioria, pode fazer ajustes na lei, tendo em conta o respeito pelo resultado de referendo já realizado!
Fácil,não é? Por isso, neste momento, em campanha, o que o senhor tem de fazer é dizer aos portugueses o que pensa e defende sobre o assunto, para estes votarem em consciência.

Ou simplesmente calar-se... para votarem enganados...

Tem resultado para os outros.


terça-feira, 24 de maio de 2011

Tenho para mim...

Hernâni Lopes, ministro das finanças em 1983, que negociou com o FMI na altura e já falecido, propunha como solução para Portugal em 2010,

Trocar Por :

Facilitismo - Exigência

Vulgaridade - Excelência

Moleza - Dureza

Golpada - Seriedade

Videirismo - Honra

Ignorância - Conhecimento

Mandriice - Trabalho

Aldrabice - Honestidade

Talvez eu reduzisse isto a três factores que acho determinantes para explicar a situação portuguesa.

O primeiro é o «safar-se». Safar-se com a internet do vizinho, com a cunha para uma consulta, com a invenção de uma empresa ficticia para pagar menos impostos, com o emprego que o sogro arranjou, e a lista continua. E todos acham que não faz mal porque toda a gente faz o mesmo e prontos.

A segunda é a diferença entre exigência com o desempenho dos outros e a consigo mesmo. Todos ficam furiosos se um serviço não funciona, se o professor do filho é mau, se esperam no hospital, se não há o produto que querem no supermercado, e or aí a diante. Mas quanto ao seu trabalho a exigência diminui muito, passa a ser «Esperem que eu também esperei 9 meses para nascer», «isto não é do meu pai», deixa-me parar para beber 10 cafés por dia e actualizar o meu estado no facebook.

A terceira é um pouco consequência das suas anteriores, é a alteração radical que houve da ideia de sociedade. Antes as pessoas eram sacrificadas pelo bem da sociedade porque essa era a forma de assegurar a sobrevivência da maioria. Hoje existe a ideia de que a sociedade (ou o país) tem que fazer tudo pelo individuo e assegurar-lhe uma vida feliz e cheia de bens materiais, desde que para isso o individuo apenas se abstenha de cometer crimes e pague impostos, se não conseguir escapar e para ter reforma.
Há que encontrar um equílibrio entre estas duas posições ou o resultado é sempre desastroso, conduz a uma decadência da sociedade que traz tempos díficeis.



 

segunda-feira, 23 de maio de 2011

Só agora...

... é que as empresas e afins descobriram que se deve poupar a electricidade, a água, o papel, os detergentes, os plásticos, enfim, tudo!

É que em vez de uma gestão dos recursos e dos gastos, antes da época de apertar o cinto, era à vontade do freguês, toca a esbanjar que há muito dinheiro e assim como assim o planeta 'tá por dias, que é como diz séculos.  

Agora, aperta, aperta e aperta mais um bocadinho.

Por mim, na boa, melhor para o planeta e eu escuso de ouvir a resposta habitual: ai e tal, mais ninguém se rala, se fizessem todos mas assim não vale a pena.

E de ficar com os nervos em franja

Agora são ordens superiores :)




domingo, 22 de maio de 2011

Os reality shows...

... têm uma qualidade muito interessante, goste-se ou não do género (eu gosto de alguns e odeio outros).

Em pouco tempo surgem conflitos, é simplesmente a natureza humana. Não conseguimos gostar de toda a gente, nem dar-nos com todos.

Os conflitos só surgem mais rápido porque as pessoas passam muito tempo juntas.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Se há coisinha...

.. que me mete nojo são as cauções, que permitem os ricos saírem e aguardarem julgamento em liberdade ou em prisão domiciliária, enquanto que quem não tem um tostão espera o julgamento numa cela.

Segundo me parece perceber, o que faria sentido seria as pessoas aguardarem julgamento em liberdade, quando não há perigo de reincidirem ou eliminarem provas, independentemente da sua capacidade financeira.

Mas não, se fores um possível violador e tiveres um milhão de dólares, ficas preso em casa, se não tiveres um milhão de dólares, ficas numa cela.

Perfeitamente lógico e justo.

(E se estiveres em Portugal, fores psiquiatra, e violares com jeitinho és ilibado.)


quinta-feira, 19 de maio de 2011

Coisas de rapariga...

... pelo menos por enquanto ^^.

Funciona! Se misturarmos umas gotinhas de óleo de banana nos vernizes secos ou pastosos eles ficam praticamente como novos!

E o melhor é que o óleo de banana é super baratinho :))

O ensino da linguagem gestual...

... devia ser obrigatório, desde a primária.

As pessoas com dificuldades auditivas podiam ter uma vida em sociedade pertíssimo do normal se tal acontecesse.

E nem era necessário um investimento muito grande, era apenas necessário que as professoras do 1º ciclo tivessem formação nessa área. Mas independentemente do investimento a qualidade de vida das pessoas devia estar em primeiro lugar.

Claro que também eram necessárias muitas outras medidas para garantir igualdade de direitos para pessoas portadoras de outras deficiências, mas esta era tão fácil que não percebo porque não é colocada em prática.  

terça-feira, 17 de maio de 2011

Mais um dia passou...

... e eu continuo sem decidir em quem vou votar, no dia 5.

É que não faço puto de ideia. Acho que vou fazer um desenho no boletim de voto... Um desenho obsceno, para mostrar o meu descontentamento.

É tão díficil decidir, o futuro do meu país, entre o muito mau e o péssimo.

Gostava de poder falar com o galã atraplhado para ver se lhe punha algum juízo na cabecinha e poder assim votar nele, sem o receio de me arrepender amargamente no futuro.

Não quero que o pinóquio afunde o país mas também não quero viver num país com o qual não me identifico minimamente e que afundará, por outros motivos que não os económicos.


domingo, 15 de maio de 2011

Há gente...

... que faz tudo, por tudo, para não sair da cepa torta.

Está-lhes no DNA, nada a fazer.

sábado, 14 de maio de 2011

Depois de mais uma maratona profissional...


... and underpayed.


(Imagem roubada à Saltos Altos Vermelhos.)

(Eu devo passar a imagem de ter um trabalho super interessante... not true... é só stressante e imprevisível.)

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Sinto-me um bocadinho culpada...

... por ter colocado um bocadinho de distância entre nós mas era isso ou ia rebentar dentro de pouco tempo.

Eu lido muito mal com o sentir-me pressionada e sufocada.

Sou uma solitária por natureza, muito social e entusiasmada, de trato fácil, sem problema nenhum com multidões e com um gostinho especial por festas, mas de natureza solitária. Preciso muito do meu espaço e do meu tempo.

Sou um pouco como a água, se tivermos água nas mãos e as fecharmos a água escorre mas por outro lado se as abrirmos totalmente ela cai, obviamente.

Mesmo assim acho que sou uma boa amiga, sou atenta, preocupo-me com os meus amigos, ouço-os e aconselho-os, quando mo pedem. Dou-lhes espaço para desabafarem, se assim o entenderem e tento que tenhamos bons tempos juntos. 

Mas ver a pessoa num dia e ela ligar-me mais duas vezes para falar do mesmo e perguntar-me o que vou fazer em cada dia livre para ver se podemos combinar coisas... isso eu não faço com amigos.


segunda-feira, 9 de maio de 2011

Porque há coisas que me revoltam...

... e me fazem acreditar um bocadinho menos na Humanidade. Pelo menos a curto prazo.


Hoje em dia a Europa preocupa-se muito com a emigração. Esquece-se é que entre 1800 e 1930 emigraram 40 milhões de europeus para as Américas. E entre os anos 1870 e 1953 chegaram no Brasil 1.565.835 italianos.

Livre-nos Deus que tais números tentem entrar em Itália. O Berlusconni tinha uma síncope. Não havia marroquina menor ou festa (tipo bacanal) que o salvasse.

sábado, 7 de maio de 2011

The longest day ever...

... foi hoje.

(Demasiado cansada até para respirar...)

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Conheço uma pessoa...

... que vai casar, tem uma vida familiar e financeiramente estável, tem emprego efectivo e saúde.

E está deprimida, chora sem razão e sente-se sem motivação ou vontade. Diz que não sabe porquê.

Eu sei, talvez não tudo, mas uma boa parte. Mas eu seria a última pessoa a quem ela pediria conselhos.

Também sei que ela não sabe, ou melhor, ela sabe mas não quer saber, quer ignorar e seguir com a sua vidinha tão bem delineada, mente a si própria e recusa-se a ver e é isso que a deixa deprimida. Ficamos deprimidos quando nos auto-enganamos, quando nos impomos uma cegueira falsa. 

Ter 28 anos e meio pode ser tão lixado... As coisas vêm ao de cima, pela primeira vez.


quarta-feira, 4 de maio de 2011

Uau!


Três mesinhos depois de dar à luz, a giraça da Miranda Kerr já está a trabalhar num anúncio para a Victoria Secret.

O Orlando Bloom teve olho, sim senhor.

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Hoje, quando acabei de correr...

... resolvi que ia recomeçar a desenhar, ia comprar uma bicicleta (o que pode ser um pouco díficil nas minhas condições económicas actuais) e ia ter um cão, assim que tivesse uma casa adequada (ideia que chega a roçar o delírio). E tudo ia correr bem e eu ia vencer tudo!

Podia ser pior, podia achar que sabia voar.



(I get such a high from running...)

domingo, 1 de maio de 2011

Diferente...

Enfrentar dificuldades e obstáculos (sem fim à vista) exige toda a nossa energia. Mesmo quando estamos dispostos a vencer e aceitamos que esse é o nosso caminho, o nosso desafio, é duro.

E faz-nos sentir um pouco à parte, dentro de uma bolha, diferentes. Deve ser por isso que as pessoas que passam por um determinado problema se sentem bem ao contactar com pessoas que vivem ou viveram o mesmo problema.

Sem energia e dentro de uma bolha, é assim que eu me sinto.

Diferente. À parte.