quarta-feira, 26 de setembro de 2012

A nossa sociedade não evoluiu de uma forma linear, ou seja, hoje temos condições de vida melhores do que as que se verificavam na época do Império Romano mas essa evolução não foi constante, não foi previsivelmente gradual, não melhorou ano a ano, década a década, evoluiu aos soluços.

Lembrei-me disto porque ontem ouvi um comentário em que se dizia que a História era constituída por momentos de evolução e fragmentação e que vivíamos um momento de fragmentação.

Basicamente, uma sociedade evolui até um certo ponto, durante um período de tempo variável, às vezes décadas, às vezes séculos, até que se dá a fragmentação, também num período variável, anos, décadas, séculos, altura em que essa sociedade regride (pelo menos aparentemente) para depois dar um salto em que vai parar mais à frente do que o ponto máximo de evolução que esteve antes da fragmentação.

Se isto tivesse uma representação gráfica seria semelhante a isto:

 

É como se a sociedade precisasse de abanões para evoluir.

O problema é que é muito duro viver durante esses períodos. São os períodos mais interessantes da História, à posteriori, mas determinam muito fortemente a vida de quem os vivencia.

Sem comentários: