terça-feira, 29 de novembro de 2011

Gosto imenso de finais felizes...

... em livros e em filmes.

Eu até posso gostar muito de um filme ou de um livro que termine tragicamente, durante muito tempo os meus livros favoritos eram a saga «Brumas de Ávalon», que foram livros que "devorei" e que me deram muito prazer ler, mas o final, embora apropriado, custou-me imenso ler.

Gosto de livros e filmes que terminem bem, mesmo que para tal se entre um pouco no mundo dos contos de fadas, deixam-me mais feliz. Percebo perfeitamente que, se calhar, não ficam obras tão boas como ficariam se tivessem outro final mais provável e realista, mas o que é que querem? Teria gostado muito mais d' «Os Maias» se eles tivessem descoberto, nas últimas páginas, que não eram irmãos e tivessem ficado juntos e felizes.

As personagens até podem passar as passas do Algarve, mas para finais trágicos basta-me a vida real, prefiro ter esses pequenos mundos de felicidade no papel ou no ecrã do que mais drama e tristeza.

Talvez esta preferência se deva ao meu pragmatismo na vida real e ao facto de estar muito a par das desgraças que se passam no mundo (por escolha própria, porque não quero enfiar a cabeça na areia para não me incomodar com as imagens no telejornal), prefiro sofrer por essas desgraças reais e ficar feliz no mundo da fantasia.


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