sexta-feira, 16 de julho de 2010

Eu acredito num caminho...


Os seres humanos acreditam que estão na Terra para serem felizes, o que consiste, no geral, em ter amor, família, saúde, paz, dinheiro, amigos, satisfação emocional e, para alguns, poder e fama.

Mas não estão! Estão aqui para aprender, para ter dificuldades com o objectivo de evoluir com elas. E por vezes, para sofrer porque já esgotaram outras possibilidades de aprendizagem que lhes foram proporcionadas. Também há os que estão em missão, que podem ou não conseguir cumprir.

Isto não significa que não existam momentos de felicidade, pode-se viver até uma vida muito feliz na Terra, mas é-se feliz porque se é feliz nas dificuldades ou até no sofrimento. Assim como um aluno que é feliz nas aulas mesmo quando não gosta da matéria, ou da professora, ou dos colegas, ou dos resultados que está a obter e que se diverte no recreio.

A única felicidade verdadeira que existe é a que é independente dos acontecimentos externos, é a que é intrínseca à pessoa. O resto são momentos de bem-estar e alegria porque se tem, no momento, o que se deseja.

Esta semana, mais que nunca, interiorizei este facto. Percebi que só evoluimos com as dificuldades e obstáculos e que por mais que os tentemos evitar, quando os ultrapassamos, percebemos que estamos mais fortes, com mais capacidades. 

Mas para isto tudo é preciso aceitação, entusiasmo e fé, fé num poder maior do qual fazemos parte e com o qual decidimos o que iamos evoluir nesta vida e não que modelo de carro iamos possuir.

3 comentários:

Anónimo disse...

É por isto que és a minha guru e que te adoro miga.
Num dia como o de hoje, ler o teu post foi como levar uma chapada bem forte a ver se acordo.
Brigada*
JC

Unknown disse...

o_o'

Não era a minha intenção miga (a parte da chapada).
Mas fico contente se ajudei :) Tb te adoro, linda**

Strategos disse...

Uma postura muito Budista... Excepto a parte da fé num poder maior. Porque "fé" (que é, por si só, uma crença não comprovável e logo possivelmente errónea) e "poder maior"? Não será melhor a aceitação de que somos como somos e daí partir para tentar procurar sempre algo a melhorar, sem necessidade de nos estarmos a apoiar em algo?