quinta-feira, 9 de junho de 2011

Há uma bela teoria que diz...

... que a liberalização da lei do trabalho e a maior facilidade nos despedimentos atingirá os mais incompetentes e menos empenhados. E que assim as empresas poderam reconhecer o valor dos seus bons funcionários e contratar pessoas interessadas em dar o seu melhor.

Hum, hum...

É, talvez... pelo menos era isso que eu gostaria que fosse o objectivo de  uma liberalização das leis laborais.

Mas o que vos posso dizer é que a diminuição de pessoal no meu local de trabalho (redução de despesas que fez rolar as cabeças dos contratados) resultou apenas num sobrecarregar impressionante dos funcionários que ficaram, dificultando em muito a realização de um trabalho de qualidade, causando imensa confusão e desorganização e provocando um significativo aumento do stress e dos conflitos entre colegas.

Eu sei que há muitas pessoas que não dão o seu melhor nas 8 horas de trabalho mas não são essas que se lixam, as que se preocupam com todos os aspectos, do projecto em que estão, é que se f-%$#. Se antes se esfolavam agora ainda mais.

É que, regra geral, as empresas não despedem os incompetentes para contratarem competentes para o seu lugar. Despedem e ponto final. A ideia é conter custos, não melhorar a qualidade dos seus serviços.

Por isso, caso haja uma liberalização vão rolar as cabeças dos melhores ordenados (até um determinado escalão, nos big bosses não se toca) para que estes possam ser substituidos por funcionários que ganharão metade.

(O que salvou este post de ser uma saraivada de asneiras cabeludas é o facto de faltarem 4 dias para entrar de férias.)


aiii...

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