... em livros e em filmes.
Eu até posso gostar muito de um filme ou de um livro que termine tragicamente, durante muito tempo os meus livros favoritos eram a saga «Brumas de Ávalon», que foram livros que "devorei" e que me deram muito prazer ler, mas o final, embora apropriado, custou-me imenso ler.
Gosto de livros e filmes que terminem bem, mesmo que para tal se entre um pouco no mundo dos contos de fadas, deixam-me mais feliz. Percebo perfeitamente que, se calhar, não ficam obras tão boas como ficariam se tivessem outro final mais provável e realista, mas o que é que querem? Teria gostado muito mais d' «Os Maias» se eles tivessem descoberto, nas últimas páginas, que não eram irmãos e tivessem ficado juntos e felizes.
As personagens até podem passar as passas do Algarve, mas para finais trágicos basta-me a vida real, prefiro ter esses pequenos mundos de felicidade no papel ou no ecrã do que mais drama e tristeza.
Talvez esta preferência se deva ao meu pragmatismo na vida real e ao facto de estar muito a par das desgraças que se passam no mundo (por escolha própria, porque não quero enfiar a cabeça na areia para não me incomodar com as imagens no telejornal), prefiro sofrer por essas desgraças reais e ficar feliz no mundo da fantasia.
Sem comentários:
Enviar um comentário