«É uma vergonha! Vocês já viram aquilo? É que elas já vão com ela fisgada! Assim que entram na casa começam logo a atirar-se aos rapazes! Eles não têm a culpa, coitados! Elas é que não os largam, o que é que os rapazes hão-de fazer? Uma vergonha! Umas piiiii! E aquela mamalhuda? É stripper (cuspir esta palavra, para maior realismo, sff), a piiiii!»
(imaginar este discurso em decibéis acima dos de um discurso normal e com um ligeiro sotaque, não sei de que zona do país)
«'Tá bem, 'tá bem Maria Perpétua, mas diz-me lá uma coisa, e o que é que tu achas do buraco da Madeira?»
«A Madeira tem um buraco?!» Pergunta um inocente...
(imaginar chibi Sayuri a cair de quatro no chão com cruzinhas no lugar dos olhos, sff)
E é assim meus amigos, eu bem tento ignorar o barulho de fundo do meu local de trabalho, mas há seres que têm um poder nas cordas vocais que os tornam incontornáveis.
Esta conversa continuou mas, algures no tempo, eu consegui transformar todas as palavras em blá, blá, blá whiskas saquetas.
«Blá, blá, blá, umas piiii, blá blá, whiskas saquetas...»
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