Um estudo realizado em França comprovou o que eu sempre achei sobre os jovens e os jogos de computador: entre jogar e ir sair com amigos, a maior parte dos jovens prefere ir sair.
O problema é que a maior parte não pode. Os pais preferem que joguem a que saiam com os amigos.
Eu percebo os pais, julgam que os estão a proteger, e fisicamente talvez estejam, mas psicologicamente não. Os adolescentes têm que viver relações com os seus pares, a adolescência é a altura em que a família passa para segundo plano e os amigos para primeiro e isso é o normal. É um desenvolvimento da personalidade importante e muitas vezes díficil mas que não acontece se o adolescente passar o dia a jogar.
O resultado desta adolescência «presa» varia (na maior parte das vezes) entre uma vida adulta desajustada e solitária ou uma vida adulta cheia de excessos.
É muito díficil mas os pais só podem educar e amar os filhos e depois deixá-los ir acampar para o Sudoeste, aos 16 anos.
Sempre achei que os adolescentes que sofrem de fúrias assassinas contra colegas jogam jogos mais tempo, que o normal, porque são incapazes de interagir com os colegas, a teoria de que foi o excesso de jogos que lhes deu a volta à cabeça sempre me pareceu uma desculpa que os adultos acham preferível.
E ouviam Marilyn Manson porque estavam cheios de ódio e raiva e procuraram músicas adequadas ao seu estado de espirito e não o contrário.
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