... que devíamos trabalhar em algo que fizéssemos de graça. esse era o segredo para o bem-estar e sucesso profissional.
Quando li isto lembrei-me de uma conversa com colegas, há cerca de um ano e tal, em que se falava de ganhar o euromilhões e em que eu disse, com toda a sinceridade, que se ganhasse o dito cujo continuaria a ir trabalhar.
Nessa altura a minha motivação era grande, eu sou uma pessoa que é feliz profissionalmente se tiver projetos, se sentir que estou a construir algo, é esse tipo de trabalho que faço por gosto.
Hoje em dia já não é assim. Se ganhasse o euromilhões demitia-me, viajava e depois procurava algo que me entusiasmasse.
Não fui eu que mudei, foi o meu trabalho que mudou, hoje passo muito pouco tempo a fazer o que gosto e a maior parte do tempo a tapar buracos. Além disso vi-me obrigada a procurar um part-time para compensar a falta de atualização no meu ordenado, que já era baixo mas que com o aumento brutal do nível de vida se tornou, claramente, insuficiente, o que me deixa mais cansada e menos propensa a trabalhar horas extra (de graça).
Esta situação deixa-me triste mas não sei como a mudar. Não me consigo convencer que gosto de fazer o que não gosto de fazer.
1 comentário:
A frustação espalhou-se como um virus... :(
Bjinhos
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